terça-feira, abril 15, 2008

trovão, mente perfeita

Porque sou a primeira e a última
Sou aquela que é venerada e aquela que é vilipendiada.
Sou a meretriz e a santa.
Sou a esposa e a virgem (...)
Sou a estéril,
E inúmeros são os filhos que ela tem...
Sou o silêncio que é incompreensível (...)
Sou o proferir do meu nome.

Eu sou a mãe e a filha.
Eu sou conhecimento e ignorância.
Eu sou desavergonhada,
Eu sou envergonhada.

Eu sou força, e eu sou medo.
Eu sou néscia e eu sou sábia.
Eu não tenho Deus e sou alguém cujo Deus é grande.

texto gnóstico de Nagh-Hammadi

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