domingo, setembro 28, 2008

fim

quando eu morrer batam em latas,
rompam aos saltos e aos pinotes,
façam estalar no ar chicotes,
chamem palhaços e acrobatas!

que o meu caixão vá sobre um burro
ajaezado à andaluza...
a um morto nada se recusa,
eu quero por força ir de burro.

“Mário de Sá-Carneiro„

2 comentários:

Pedro Lopes disse...

Será o fim do mundo ...
o fim do finis mundo ...

e quem quiser ouvir há a versão cantada dos trovante ...

Sandra Ribeiro disse...

parece-me um bom plano! quando fores leva-me contigo, sim? =)