segunda-feira, agosto 04, 2008

"love is..." ou definições do amor (i)

Antes de saber como nasce saber o que é

pois é Pedro, mas antes de nascer nada pode ser definido.
Mas já que lanças-te aqui o mote, aceito o repto.
Sete dias, sete definições. Para começar a letra que tu mesmo lançaste, e no entanto mesmo assim acho que vamos ficar como no final da letra desta
música: sem definição.





definição do amor.

"O que é o amor?
Definição de amor, porque eu não entendo…
Eu não percebo…
Yeah!
Escuta!

Não consigo perceber, chama-se amor
Dizem, bom sentimento, mas vejo provocar dor
Comparam com felicidade, outros com uma alhada
Nunca ouvi falar de amor sem um lágrima derramada
E Desejam / planejam, ser Romeu e Julieta
No entanto nesta história, esquecem uma faceta
Tragédia no final, o amor tem um problema
Não são apenas palavras bonitas de um poema
É um sentimento complexo, difícil de perceber
Causador de sofrimento ou boa razão para viver
Eu não entendo, haverá definição?
Se existe quero saber para completar a canção

Quis tentar perceber, pesquisei o que é amor
Num poema percebi, é sinónimo de dor
Noutro percebi, é gostar muito de alguém
E ao pesquisar percebi a ambiguidade que tem
Segundo Platão, perigosa doença mental
Tantos os significados, o que o amor afinal?
Causador de insónias, causador de tristeza
Cura de todos males, mas também pior doença
Segundo Ghandi a força mais subtil do mundo
Capaz de deixar qualquer um vagabundo
E com tantas definições, tanta confusão
Vou tentar percebe-las para concluir a canção!

É sentimento característico de humanos
Palavra mitológica antiga de RomanosA
mor é como a guerra, fácil de começar,
Mas também.. acredita, difícil de terminar
Dizem que é eterno, haverá como provar?
Este não se entende, não há como explicar...
Sentimento inexplicável, mas existente.
Difícil de perceber, haverá quem entende?

Não há definição "

Dama Bete

2 comentários:

Pedro Lopes disse...

Aceito o desafio, e mais dificl ainda ... sem mãos - não é sem maos mas será em português ( pq o pouco q sei de inglês n chega pra pedir mais do q uma cerveja )...





"Ás vezes o amor" de Sergio Godinho

Que hei-de eu fazer
De tão nova e desamparada
Quando o amor
M'entra de repente
P´la porta da frente
E fica a porta escancarada
Vou-te dizer
A luz começou em frestas
Se fores a ver
Enquanto assim durares
Se fores amada e amares
Dirás sempre palavras destas
P´ra te ter
P´ra que de mim não te zangues
Eu vou-te dar
A pele do meu cetim
Coração carmesim
As carnes e com elas sangues
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês, é dor,
é cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
E se um dia a razão
Fria e negra do destino
Deitar mão
À porta, à luz aberta
Que te deixe liberta
E do pássaro se ouça o trino
Por te querer
Vou abrir em mim dois espaços
P´ra te dar
Enredo ao folhetim
A flor ao teu jardim
As pernas e com elas braços
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês, é dor,
É cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
Mas se tudo tem fim
Porquê dar ao amor guarida
Mesmo assim
Dá princípio ao começo
Se morreres só te peço
Da morte volta sempre em vida
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês é dor,
É cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
Da morte volta sempre em vida

http://www.youtube.com/watch?v=fPhC5j9ybwo&feature=related

Anónimo disse...

para mim o amor não se define...sente-se...