pão panis pan pane pâine pain
amassado, cozido
feito de farinha
de um cereal
de castanha
de banana
comida
alimento
pão panis pan pane pâine pain
dás-me pão
e eu tenho sede
pão panis pan pane pâine pain
sábado, novembro 19, 2011
quinta-feira, novembro 10, 2011
quarta-feira, novembro 09, 2011
Daniel
Daniel Connelly: [He comes back] I really like you but I can't be the Invisible Man, I'm tired of being the shoulder, I want to be another body part, I want to use up a woman so she's ruined for all other men
Holly Kennedy: You don't want to do that
Daniel Connelly: No I don't want to do that, I want to date a woman who actually likes men,I want to be somebody's Gerry [He gets up to leave]
P.S. I Love You (2007)
Quem vai para Daniel não chega a Gerry
e é sempre o mesmo erro...
Holly Kennedy: You don't want to do that
Daniel Connelly: No I don't want to do that, I want to date a woman who actually likes men,I want to be somebody's Gerry [He gets up to leave]
P.S. I Love You (2007)
Quem vai para Daniel não chega a Gerry
e é sempre o mesmo erro...
sábado, novembro 05, 2011
o que sempre soube das mulheres
Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até amais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça,mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco.
Rui Zink, in "Jornal Metro"
Rui Zink, in "Jornal Metro"
Subscrever:
Mensagens (Atom)