Já não me amas.
E eu já não te amo a ti.
Eu já não amo a vida e tudo o resto.
Tudo tem um fim quando chega a morte, do mundo, do tempo, do meu tempo, da minha vida.
Quando chega o fim de tudo o que existe para mim, todas as figuras se apagam, todas as palavras se esvaziam.
E é isso que és para mim, uma imagem, uma palavra, uma recordação, um interruptor que se apaga.
E contigo, eu, o mundo e tu.
Já não te amo.
quarta-feira, julho 30, 2008
terça-feira, julho 29, 2008
sexta-feira, julho 25, 2008
segunda-feira, julho 21, 2008
sábado, julho 19, 2008
sexta-feira, julho 18, 2008
Patologias
“As paixões são doenças curtas, são patologias. São desvios derivados do sexo, muito ligados ao desejo da morte, altíssimamente gratificantes – uma pessoa sente-se fora do mundo, o trivial deixa de existir, só importa o objecto amado.”
Mª Filomena Mónica, in entrevista ao DNA 7-5-4
Mª Filomena Mónica, in entrevista ao DNA 7-5-4
quarta-feira, julho 16, 2008
nota de rodapé
-Não havemos de ser mais do que uma nota de rodapé*!
* Nota de rodapé - assunto que por si só, se aprofundado, daria para toda uma monografia, mas que no caso em questão será apenas alvo de uma pequena referência.
* Nota de rodapé - assunto que por si só, se aprofundado, daria para toda uma monografia, mas que no caso em questão será apenas alvo de uma pequena referência.
terça-feira, julho 15, 2008
what ever happened?
sábado, julho 12, 2008
conhecer-se
“Conheceram-se. Ele conheceu-a e conheceu-se a si próprio, porque na verdade nunca se tinha conhecido. E ela conheceu-o e conheceu-se a si própria, porque muito embora sempre se tivesse conhecido, nunca pudera reconhecer-se daquela maneira.”
Italo Calvino, “O Barão Trepador”
Italo Calvino, “O Barão Trepador”
sexta-feira, julho 11, 2008
quinta-feira, julho 10, 2008
acasos
“Para um amor se tornar inesquecível é preciso que, desde o primeiro momento, os acasos se reúnam nele como os pássaros nos ombros de S. Francisco de Assis.”
Milan Kundera – “A Insustentável Leveza do Ser”
Milan Kundera – “A Insustentável Leveza do Ser”
domingo, julho 06, 2008
sexta-feira, julho 04, 2008
onde estás?
Onde estás?
Não te sinto...
Não te vejo...
Onde estás?
Não te sinto...
Não te ouço...
Sei apenas
que te desejo,
mais um pouco,
mais um pouco.
Faz-me sentir feliz,
outra vez,
mais uma vez.
Faz-me sentir feliz,
mais um pouco,
como louco.
Faz-me surdo,
faz-me mudo,
mas faz-me sentir feliz.
Faz-me cego,
faz-me louco,
Tudo isso é tão pouco
pois não posso viver sem ti.
Não te sinto...
Não te vejo...
Onde estás?
Não te sinto...
Não te ouço...
Sei apenas
que te desejo,
mais um pouco,
mais um pouco.
Faz-me sentir feliz,
outra vez,
mais uma vez.
Faz-me sentir feliz,
mais um pouco,
como louco.
Faz-me surdo,
faz-me mudo,
mas faz-me sentir feliz.
Faz-me cego,
faz-me louco,
Tudo isso é tão pouco
pois não posso viver sem ti.
quarta-feira, julho 02, 2008
terça-feira, julho 01, 2008
abandono
“Nada a desejar e nada a recear... Não se abandonar a uma esperança – nem a um desapontamento.”
Eça de Queirós, in “Os Maias”
Eça de Queirós, in “Os Maias”
Subscrever:
Mensagens (Atom)